Josefa Calumbo Miguel (na foto), 32 anos, líder da Igreja Ministério da Cura Divina de Angola, disse que discorda dos pastores que pregam a teologia que milagres não existem, realçando que Jesus Cristo garantiu que nos últimos tempos havia de derramar os seus espíritos aos seus filhos para que profetizem e curem os aflitos. E que só dizem isso porque estão a perder a “clientela”, como denominam os crentes.
“Estou a ter muitos problemas com os meus colegas pastores e sacerdotes por estarem a perder os seus seguidores por contrariarem a mensagem de Deus, criando igrejas só para angariarem fundos financeiros”, desabafou.
Respondendo às pessoas que duvidam da bênção derramada às mulheres com dificuldades de procriarem, a líder disse que “não há nenhuma mulher que fica com água na barriga durante anos e não tenha nenhuma sequela. É para nós sabermos que tudo o que vem de Deus é mal visto pelos homens”.
Calumbo acrescenta que “não é esse o meu caso. Estou a lutar de modo a salvar vidas humanas para amanhã levar ao Cristo Jesus. Não tem sido fácil por ser em minha casa, o tanque é meu, o povo usa o meu banheiro e até as paredes estão a rachar. Mas eu não consigo cobrar nenhum Kwanza”. Segundo confessa, a Igreja não solicita nenhuma quantia monetária aos seus membros nem realiza cultos especiais para angariar dinheiro. Os templos estão a ser erguidos com o montante que recebe das doações que acontecem livremente.
Disse ainda ao Tribuna da Kianda que a ideia de criar aquela congregação religiosa não nasceu dela mas de um propósito de Deus, que a escolheu ainda no ventre da sua mãe.
“Essa ideia não é minha, é de Deus. Existem muitas pessoas no mundo, entre homens e mulheres, mas se o Senhor derramou em mim este dom especial é porque ele quis”, justificou a pastora, que se iniciou em 2004, na cidade de Saurimo, sua terra natal, quando tinha apenas 24 anos.
Ela conta que começou a realizar as suas actividades naquela parcela do território nacional e descolou-se à capital do país em Março de 2009, também sob orientação divina, para cumprir com a orientação superior de expandir a obra. Diz que em Luanda a sua actividade não foi fácil porque existem muitas religiões, grandes templos luxuosos e pregadores da palavra. Mas conseguiu vencer todas as barreiras.
Josefa Miguel recordou que foi muitas vezes marginalizada, rejeitada, ofendida e apedrejada. Já lhe atiraram urina e água de peixe num momento em que pregava o Evangelho. Houve até quem soltou os seus cães para que a mordessem.
Aos crentes, os responsáveis da Igreja solicitam apenas que disponibilizem fotocópia dos seus bilhetes de identidade autenticada para ajudarem a legalizar a Igreja junto do Ministério da Justiça.
O processo de legalização está a correr os trâmites legais, mas para que a Igreja seja oficialmente reconhecida e conste no Diário da República, são precisas 100 mil assinaturas de crentes, acompanhadas das respectivas cópias dos bilhetes.
A Igreja funciona actualmente com uma autorização provisória para realizar as suas actividades em todo o território nacional. Conta com representações no Negage (Uíge), Saurimo (Lunda Sul), Ndalatando (Kwanza Norte) e Malange. Nas províncias em que ainda não está instalada tem apenas representantes a evangelizarem.
Em Luanda possui templos espalhados em vários municípios.
“Estamos a trabalhar no sentido de reunirmos essas assinaturas, por isso é que estamos a exigir aos irmãos que estão a vir expor os seus problemas que tragam os documentos mencionados para legalizarmos a Igreja”, precisou.
“Estou a ter muitos problemas com os meus colegas pastores e sacerdotes por estarem a perder os seus seguidores por contrariarem a mensagem de Deus, criando igrejas só para angariarem fundos financeiros”, desabafou.
Respondendo às pessoas que duvidam da bênção derramada às mulheres com dificuldades de procriarem, a líder disse que “não há nenhuma mulher que fica com água na barriga durante anos e não tenha nenhuma sequela. É para nós sabermos que tudo o que vem de Deus é mal visto pelos homens”.
Calumbo acrescenta que “não é esse o meu caso. Estou a lutar de modo a salvar vidas humanas para amanhã levar ao Cristo Jesus. Não tem sido fácil por ser em minha casa, o tanque é meu, o povo usa o meu banheiro e até as paredes estão a rachar. Mas eu não consigo cobrar nenhum Kwanza”. Segundo confessa, a Igreja não solicita nenhuma quantia monetária aos seus membros nem realiza cultos especiais para angariar dinheiro. Os templos estão a ser erguidos com o montante que recebe das doações que acontecem livremente.
Disse ainda ao Tribuna da Kianda que a ideia de criar aquela congregação religiosa não nasceu dela mas de um propósito de Deus, que a escolheu ainda no ventre da sua mãe.
“Essa ideia não é minha, é de Deus. Existem muitas pessoas no mundo, entre homens e mulheres, mas se o Senhor derramou em mim este dom especial é porque ele quis”, justificou a pastora, que se iniciou em 2004, na cidade de Saurimo, sua terra natal, quando tinha apenas 24 anos.
Ela conta que começou a realizar as suas actividades naquela parcela do território nacional e descolou-se à capital do país em Março de 2009, também sob orientação divina, para cumprir com a orientação superior de expandir a obra. Diz que em Luanda a sua actividade não foi fácil porque existem muitas religiões, grandes templos luxuosos e pregadores da palavra. Mas conseguiu vencer todas as barreiras.
Josefa Miguel recordou que foi muitas vezes marginalizada, rejeitada, ofendida e apedrejada. Já lhe atiraram urina e água de peixe num momento em que pregava o Evangelho. Houve até quem soltou os seus cães para que a mordessem.
Aos crentes, os responsáveis da Igreja solicitam apenas que disponibilizem fotocópia dos seus bilhetes de identidade autenticada para ajudarem a legalizar a Igreja junto do Ministério da Justiça.
O processo de legalização está a correr os trâmites legais, mas para que a Igreja seja oficialmente reconhecida e conste no Diário da República, são precisas 100 mil assinaturas de crentes, acompanhadas das respectivas cópias dos bilhetes.
A Igreja funciona actualmente com uma autorização provisória para realizar as suas actividades em todo o território nacional. Conta com representações no Negage (Uíge), Saurimo (Lunda Sul), Ndalatando (Kwanza Norte) e Malange. Nas províncias em que ainda não está instalada tem apenas representantes a evangelizarem.
Em Luanda possui templos espalhados em vários municípios.
“Estamos a trabalhar no sentido de reunirmos essas assinaturas, por isso é que estamos a exigir aos irmãos que estão a vir expor os seus problemas que tragam os documentos mencionados para legalizarmos a Igreja”, precisou.
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