O “Maboque” pela reportagem do ano atribuído ao editor-chefe do semanário “A Capital”, José dos Santos, terá sido algo “bichoso” na medida em que, na redacção daquele hebdomadário foi despoletado um vendaval com esta premiação.
Fontes naquele jornal disseram a O PAÍS que gerou-se um clima de crispação entre a direcção do jornal e o jornalista Mariano Brás que reclamou para si a autoria da matéria que acabou por ser premiada como a melhor reportagem do ano.
Segundo relatos de pessoas próximas a Brás, este teria reclamado ainda mesmo durante a realização da gala, dizendo que terá sido ele quem acompanhou de perto toda a cobertura do “Caso Frescura”, como era de resto recomendável na sua qualidade de editor das páginas de crime do semanário “A Capital”.
Por este facto, Mariano Brás terá denunciado o que considera uma atribuição fraudulenta, telefonando para o porta-voz da empresa, Nelson Ventura, a dar conta do facto.
Outras fontes revelaram que o corpo de jurados se terá reunido para analisar o caso, o que terá deixado o director de “A Capital”, Tandala Francisco, embaraçado e com os nervos à flor da pele quando se apresentou na redacção do jornal.
Segundo informações chegadas ao conhecimento deste jornal, a matéria premiada estava assinada por Mariano Brás, havendo outras publicadas em co-autoria. Contactados por telefone por este jornal, José dos Santos e Mariano Brás asseguraram a O PAÍS que tudo estava resolvido no interior da redacção que chegou a viver momentos de algum reboliço.
Há três edições, o jornalista Mariano Brás já havia sido galardoado com o Prémio Revelação pela regularidade na publicação nas páginas de “A Capital” dos crimes que ocorriam em Luanda, recebendo uma viatura como prémio.
Por outro lado, no “Novo Jornal” onde também houve algum debate sobre os critérios seguidos este ano na escolha dos vencedores, os jornalistas questionam o facto de Sebastião Vemba, vencedor do prémio CNN-Português, não ter sido agraciado com nenhum prémio com a sua reportagem sobre a transferência dos moradores da Boavista para o Zango, com quem pernoitou os primeiros momentos no seu novo habitat.
Argumentavam os jornalistas, que na edição anterior o jornalista Ernesto Bartolomeu ganhou o premio principal da Maboque com a sua reportagem sobre a batalha do KuitoKuanavale, igualmente galardoada com o prémio CNN-Português.
As decisões do júri são inapeláveis, mas ainda assim nota-se o facto curioso de em dois mandatos de um júri dominado por profissionais do audiovisual, os prémios mais importante couberam sempre a jornalistas ligados à área, reflectindo de certo modo a composição do corpo de jurados.
Foram sendo recorrentes, de há algum tempo a esta parte, críticas à composição do corpo de jurados do “Prémio Maboque de Jornalismo”, onde a inclusão de jornalistas ainda no exercício de funções poderia configurar uma clara situação de conflito de interesses, pois estaria em causa a transparência de um juízo valorativo de matéria publicada no órgão para o qual trabalham face a outro concorrente.
Fontes naquele jornal disseram a O PAÍS que gerou-se um clima de crispação entre a direcção do jornal e o jornalista Mariano Brás que reclamou para si a autoria da matéria que acabou por ser premiada como a melhor reportagem do ano.
Segundo relatos de pessoas próximas a Brás, este teria reclamado ainda mesmo durante a realização da gala, dizendo que terá sido ele quem acompanhou de perto toda a cobertura do “Caso Frescura”, como era de resto recomendável na sua qualidade de editor das páginas de crime do semanário “A Capital”.
Por este facto, Mariano Brás terá denunciado o que considera uma atribuição fraudulenta, telefonando para o porta-voz da empresa, Nelson Ventura, a dar conta do facto.
Outras fontes revelaram que o corpo de jurados se terá reunido para analisar o caso, o que terá deixado o director de “A Capital”, Tandala Francisco, embaraçado e com os nervos à flor da pele quando se apresentou na redacção do jornal.
Segundo informações chegadas ao conhecimento deste jornal, a matéria premiada estava assinada por Mariano Brás, havendo outras publicadas em co-autoria. Contactados por telefone por este jornal, José dos Santos e Mariano Brás asseguraram a O PAÍS que tudo estava resolvido no interior da redacção que chegou a viver momentos de algum reboliço.
Há três edições, o jornalista Mariano Brás já havia sido galardoado com o Prémio Revelação pela regularidade na publicação nas páginas de “A Capital” dos crimes que ocorriam em Luanda, recebendo uma viatura como prémio.
Por outro lado, no “Novo Jornal” onde também houve algum debate sobre os critérios seguidos este ano na escolha dos vencedores, os jornalistas questionam o facto de Sebastião Vemba, vencedor do prémio CNN-Português, não ter sido agraciado com nenhum prémio com a sua reportagem sobre a transferência dos moradores da Boavista para o Zango, com quem pernoitou os primeiros momentos no seu novo habitat.
Argumentavam os jornalistas, que na edição anterior o jornalista Ernesto Bartolomeu ganhou o premio principal da Maboque com a sua reportagem sobre a batalha do KuitoKuanavale, igualmente galardoada com o prémio CNN-Português.
As decisões do júri são inapeláveis, mas ainda assim nota-se o facto curioso de em dois mandatos de um júri dominado por profissionais do audiovisual, os prémios mais importante couberam sempre a jornalistas ligados à área, reflectindo de certo modo a composição do corpo de jurados.
Foram sendo recorrentes, de há algum tempo a esta parte, críticas à composição do corpo de jurados do “Prémio Maboque de Jornalismo”, onde a inclusão de jornalistas ainda no exercício de funções poderia configurar uma clara situação de conflito de interesses, pois estaria em causa a transparência de um juízo valorativo de matéria publicada no órgão para o qual trabalham face a outro concorrente.
Fonte O PAÍS. O Título é da autoria do Tribuna da Kianda
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