O técnico da direcção provincial de Luanda da Comunicação Social Sebastião José, disse quarta-feira, 17, a este blog que não existe ainda nenhuma data definida para se proceder à transferência dos comerciantes do Roque para o Panguila.
Sebastião José explicou que a tentativa de domingo último foi abortada para se criarem melhores condições e que antes da evacuação dos vendedores será realizada uma conferência de imprensa para explicar à sociedade o modo como será organizado todo processo.
No final da visita efectuada pela governadora Francisca do Espírito Santo ao Panguila, o vice-governador para a área económica, Francisco Domingos, afirmou que o novo mercado possui vantagens no tocante à organização, condições higiénicas, sanitárias e um sistema de recolha de resíduos sólidos orgânicos e inorgânicos, quando comparado ao Roque Santeiro.
Para o Governo Provincial de Luanda (GPL), a abertura do mercado do Panguila permitirá que o Estado exerça maior controlo sobre a actividade comercial que será desenvolvida no local. Em termos orgânicos, o mercado terá gestão pública, com um administrador, dois adjuntos e vários responsáveis de sectores, devendo o vendedor pagar uma taxa igual à que é paga em outros mercados, fixada em 50 kwanzas.
Francisco Domingos garantiu na ocasião que estavam a ser preparadas as condições que permitirão que a transferência do Roque Santeiro para o mercado municipal do Panguila decorra sem sobressaltos.
“O processo será feito de forma gradual para permitir que seja organizada e ordeira, já que serão movimentados mais de dez mil comerciantes do Roque Santeiro para o Panguila”, adiantou. Ao percorrer as diferentes secções do mercado, preparadas para acolher um universo de dez mil vendedores, a equipa do Tribuna da Kianda constatou que a falta de uma explicação por parte dos mais altos responsáveis do GPL sobre os motivos que provocaram o cancelamento da transferência e a data em que ela será concretizada, instalou um clima de insegurança no seio dos comerciantes.
Um rádio técnico que a reportagem deste semanário abordou mostrou-se apreensivo com o seu futuro pois, no seu entender, o mercado do Panguila foi projectado a pensar exclusivamente nos comerciantes. Argumentou que o elenco de Francisca do Espírito Santo deveria ter em conta que o Roque Santeiro não sustenta apenas as famílias dos vendedores, mas também de profissionais de diversas áreas que não terão espaço no Panguila.
A construção do mercado, que também está a ser conhecido como “Novo Roque Santeiro”, começou em 2005 pela empreiteira chinesa China Jiangsu e custou 28 milhões de dólares. Para concluir a empreitada dentro do prazo previsto, a empresa contou com a mão-de-obra de 275 trabalhadores, dos quais 230 angolanos.
Sebastião José explicou que a tentativa de domingo último foi abortada para se criarem melhores condições e que antes da evacuação dos vendedores será realizada uma conferência de imprensa para explicar à sociedade o modo como será organizado todo processo.
No final da visita efectuada pela governadora Francisca do Espírito Santo ao Panguila, o vice-governador para a área económica, Francisco Domingos, afirmou que o novo mercado possui vantagens no tocante à organização, condições higiénicas, sanitárias e um sistema de recolha de resíduos sólidos orgânicos e inorgânicos, quando comparado ao Roque Santeiro.
Para o Governo Provincial de Luanda (GPL), a abertura do mercado do Panguila permitirá que o Estado exerça maior controlo sobre a actividade comercial que será desenvolvida no local. Em termos orgânicos, o mercado terá gestão pública, com um administrador, dois adjuntos e vários responsáveis de sectores, devendo o vendedor pagar uma taxa igual à que é paga em outros mercados, fixada em 50 kwanzas.
Francisco Domingos garantiu na ocasião que estavam a ser preparadas as condições que permitirão que a transferência do Roque Santeiro para o mercado municipal do Panguila decorra sem sobressaltos.
“O processo será feito de forma gradual para permitir que seja organizada e ordeira, já que serão movimentados mais de dez mil comerciantes do Roque Santeiro para o Panguila”, adiantou. Ao percorrer as diferentes secções do mercado, preparadas para acolher um universo de dez mil vendedores, a equipa do Tribuna da Kianda constatou que a falta de uma explicação por parte dos mais altos responsáveis do GPL sobre os motivos que provocaram o cancelamento da transferência e a data em que ela será concretizada, instalou um clima de insegurança no seio dos comerciantes.
Um rádio técnico que a reportagem deste semanário abordou mostrou-se apreensivo com o seu futuro pois, no seu entender, o mercado do Panguila foi projectado a pensar exclusivamente nos comerciantes. Argumentou que o elenco de Francisca do Espírito Santo deveria ter em conta que o Roque Santeiro não sustenta apenas as famílias dos vendedores, mas também de profissionais de diversas áreas que não terão espaço no Panguila.
A construção do mercado, que também está a ser conhecido como “Novo Roque Santeiro”, começou em 2005 pela empreiteira chinesa China Jiangsu e custou 28 milhões de dólares. Para concluir a empreitada dentro do prazo previsto, a empresa contou com a mão-de-obra de 275 trabalhadores, dos quais 230 angolanos.
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