segunda-feira, 3 de maio de 2010

Onda de Violações: marginais preferem raparigas dos 14 aos 20 anos

O porta-voz do Comando Provincial de Luanda, Jorge Bengue, esclareceu que os violadores escolhem normalmente de forma antecipada os terrenos baldios e as casas abandonadas para depois levarem as vítimas. Estudos feitos pelos órgãos policiais apontam que os marginais que actuam nas ruas preferem raparigas com idades compreendidas entre os 14 e os 20 anos e que fazem um levantamento antes de actuarem.
Caso se apercebam que numa determinada residência vive uma mulher ou um número reduzido de homens sem capacidade de os impedirem, consideram-na como potenciais vítimas.
“Contrariamente ao que eles dizem, os acusados do Kilamba Kiaxi arrombaram a porta da casa e atiraram-se contra a vítima. Apesar de o processo ainda não estar concluído sabemos que os três praticaram o acto e os foragidos serão detidos dentro de dias”, garantiu Jorge Bengue, acrescentando que “há violações que terão sido praticadas por dois ou três cidadãos e detemos apenas um, mas na maior parte delas temos os presumíveis autores já detidos”. Os dados estatísticos da Polícia Nacional apontam que a idade dos jovens violadores é dos 17 aos 25 anos. A maioria pratica o acto em grupo e alguns sob efeito de álcool ou de outras drogas.
“Existem casos, como o de Cacuaco, em que os indivíduos agem por puro prazer, como é este em que eles não tinham armas, mas coagiram a adolescente e arrastaram-lhe para a casa abandonada”, esclareceu.
Jorge Bengue disse igualmente que estes actos são realizados em locais escuros, com poucos movimentos.
Quando os violadores notam algum movimento estranho acabam por fugirem sem todos concluírem a acção. “Por isso é que pedimos as adolescentes e jovens que deixem de circular em zonas que estejam nestas condições, principalmente de noite e a evitarem andar sozinhas porque pessoas más como este existem. É um tremendo risco uma rapariga andar sozinha nestas zonas e sem nenhuma hipótese de ser socorrida em caso de agressão”, explicou o superintendente chefe.
O porta-voz do Comando Provincial disse também que existe algumas vítimas são encontradas nas paragens à espera de táxi ou a pedirem boleia na via pública. “Há pessoas que de forma individual ou colectiva se fazem passar por pessoas de bem, prontificam-se em dar boleia e levam para uma zona com as características acima mencionadas e violam-nas”, rematou.

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