A cidadã sul-africana Lina Radede encontra-se detida em Luanda, desde a sexta-feira, 11, por ter sido detectado pelos agentes da Polícia Nacional e da Direcção Nacional da Alfandega, destacados no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, a existência de cerca de quatro quilogramas de cocaína numa das suas bagagens.
Lina Radede não pode ser apresentada à imprensa que esteve na Unidade Operativa de Luanda (UOL), aquando da apresentação dos três cidadãos angolanos acusados do mesmo crime, por estar acometida de múltiplos desmaios e encontrar-se a receber cuidados médicos no Hospital Cadeia de São Paulo.
A jovem que viajou no voo DT587, do Brasil para Angola, trazia nas suas bagagens mais de cinco quilogramas de cocaína. De Luanda, partiria para o Botsuana e dali para à África do Sul, segundo a polícia. “Venho da Argentina, passei pelo Brasil, vinha para Angola de onde partiria para Kinshassa. Depois seguiria para a minha terra natal”, frisou.
Com ar débil, Lina Radede pós-se a chorar ao informar que os seus familiares não têm conhecimento da sua detenção e disse ser a primeira vez que praticou tal acções.
Apesar de estar em liberdade há quatro meses, depois de cumprir uma pena de quatro anos por tráfico de droga, José Bernardo poderá ser levado a barra do tribunal e voltar a ver o sol nascer quadrado por muito tempo caso não consiga provar a sua inocência neste crime.
Este cidadão angolano, que foi posto em liberdade beneficiando do indulto presidencial por ocasião do dia da paz, foi detido pelos efectivos da DNIC em companhia de Domingos Quissanga e Mário Cristóvão.
“Estou aqui porque o senhor Chico esteve em minha casa e pediu-me para o acompanhar até ao Rocha Pinto e quando chegámos lá, ele saiu do carro e deixou-me lá dentro.Passadas algumas horas apareceu com os investigadores e detiveramnos”, disse.
José Bernardo diz que conheceu o sub-inspector da Polícia na Rua do Petrof, no bairro do Prenda, e que aceitou acompanhá-lo até ao local onde foi detido sem saber o que se passava concretamente. Na esperança de provar a sua inocência, o acusado revelou que o Domingos Quissanga contou durante o interrogatório que está neste esquema desde 2007 e ele esteve preso desde 2005, a cumprir uma pena de seis anos.
“Conheci este jovem como polícia e se soubesse que ele está metido com drogas não aceitaria andar com ele porque sei bem o que é estar privado da liberdade”, explicou, nervoso.
Antes de prestar qualquer declaração aos órgãos de comunicação social, o comandante-geral Ambrósio de Lemos, questionou aos detidos quais as razões que os levaram a praticar tal acto. “Vocês gostariam de ver os vossos filhos a consumirem droga? Vocês fazem isso para matar os filhos dos outros?”, perguntou. Em resposta recebeu o silêncio dos detidos.
Apesar de não saber ao certo que destino seria dado a droga encontrada na máquina de lavar, Ambrósio de Lemos disse desconfiar que grande parte dela seria consumida aqui no nosso país. “Nos estamos a ver que já temos uma franja da juventude a consumir essa droga pesada, por isso estamos a virar as nossas atenções para conter isso, quer seja como país de passagem, quer seja como país de consumo”, frisou.
Para estancar este mal, o comandante-geral explicou que a Polícia será apetrechada com meios mais sofisticados. “Temos várias pessoas de comunidades que se dedicam a esta actividade, como a nigeriana e os malianos e que estão devidamente identificadas. Mas não digo que são quase todos, porque há aqueles que vêm aqui e trabalham com honestidade e há outros que enveredam por este caminho”, concluiu.
Lina Radede não pode ser apresentada à imprensa que esteve na Unidade Operativa de Luanda (UOL), aquando da apresentação dos três cidadãos angolanos acusados do mesmo crime, por estar acometida de múltiplos desmaios e encontrar-se a receber cuidados médicos no Hospital Cadeia de São Paulo.
A jovem que viajou no voo DT587, do Brasil para Angola, trazia nas suas bagagens mais de cinco quilogramas de cocaína. De Luanda, partiria para o Botsuana e dali para à África do Sul, segundo a polícia. “Venho da Argentina, passei pelo Brasil, vinha para Angola de onde partiria para Kinshassa. Depois seguiria para a minha terra natal”, frisou.
Com ar débil, Lina Radede pós-se a chorar ao informar que os seus familiares não têm conhecimento da sua detenção e disse ser a primeira vez que praticou tal acções.
Apesar de estar em liberdade há quatro meses, depois de cumprir uma pena de quatro anos por tráfico de droga, José Bernardo poderá ser levado a barra do tribunal e voltar a ver o sol nascer quadrado por muito tempo caso não consiga provar a sua inocência neste crime.
Este cidadão angolano, que foi posto em liberdade beneficiando do indulto presidencial por ocasião do dia da paz, foi detido pelos efectivos da DNIC em companhia de Domingos Quissanga e Mário Cristóvão.
“Estou aqui porque o senhor Chico esteve em minha casa e pediu-me para o acompanhar até ao Rocha Pinto e quando chegámos lá, ele saiu do carro e deixou-me lá dentro.Passadas algumas horas apareceu com os investigadores e detiveramnos”, disse.
José Bernardo diz que conheceu o sub-inspector da Polícia na Rua do Petrof, no bairro do Prenda, e que aceitou acompanhá-lo até ao local onde foi detido sem saber o que se passava concretamente. Na esperança de provar a sua inocência, o acusado revelou que o Domingos Quissanga contou durante o interrogatório que está neste esquema desde 2007 e ele esteve preso desde 2005, a cumprir uma pena de seis anos.
“Conheci este jovem como polícia e se soubesse que ele está metido com drogas não aceitaria andar com ele porque sei bem o que é estar privado da liberdade”, explicou, nervoso.
Antes de prestar qualquer declaração aos órgãos de comunicação social, o comandante-geral Ambrósio de Lemos, questionou aos detidos quais as razões que os levaram a praticar tal acto. “Vocês gostariam de ver os vossos filhos a consumirem droga? Vocês fazem isso para matar os filhos dos outros?”, perguntou. Em resposta recebeu o silêncio dos detidos.
Apesar de não saber ao certo que destino seria dado a droga encontrada na máquina de lavar, Ambrósio de Lemos disse desconfiar que grande parte dela seria consumida aqui no nosso país. “Nos estamos a ver que já temos uma franja da juventude a consumir essa droga pesada, por isso estamos a virar as nossas atenções para conter isso, quer seja como país de passagem, quer seja como país de consumo”, frisou.
Para estancar este mal, o comandante-geral explicou que a Polícia será apetrechada com meios mais sofisticados. “Temos várias pessoas de comunidades que se dedicam a esta actividade, como a nigeriana e os malianos e que estão devidamente identificadas. Mas não digo que são quase todos, porque há aqueles que vêm aqui e trabalham com honestidade e há outros que enveredam por este caminho”, concluiu.
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