O representante da empresa Japão Tabaco Internacional (JTI) em Angola, Vuandaba da Cruz, revelou que o número de consumidores dos cigarros que representa, nomeadamente, Aspen e Camar (concorrente directo da marca Marlboro) cresce anualmente. “Desenvolvemos o nosso negócio com os olhos postos no futuro.
Por isso, o nosso volume de negócios vai continuar a aumentar, mas como o mercado é novo o consumidor levará tempo para compreender os esforços que desenvolvemos para termos os nossos produtos a um preço baixo no mercado”, frisou.
Questionado sobre as províncias onde os cigarros são mais comercializados, Vuandaba da Cruz defendeu que a quantidade de venda depende muito da forma como as delegações provinciais da empresa estão organizadas e não pelo número de consumidores.
Mas frisou que o produto mais consumido é o Aspen. O Tribuna da Kianda apurou igualmente que os produtos da JTI são comercializados sobretudos nas províncias de Luanda, Úige, Zaíre, Bié, Huambo e Huíla. “Não posso vos dizer o volume de produtos que vendemos ou que entra mensalmente em Angola por ser confidencial. A única coisa que posso avançar é que no princípio foi difícil. Por desconhecimento, os consumidores consideravam o nosso cigarro de aspirina”, contou nosso interlocutor.
Criada em 1993, a empresa Gerência Imobiliária e Investimento, de Vuandaba da Cruz, representava inicialmente a marca King Sport. Por desacordo com a forma como os produtores desta marca trabalhavam, preferiram cancelar o contrato, facto que provocou a ausência do produto King Sport no mercado angolano. Mas, além dos grossistas, a Gerência Imobiliária e Investimento garante a distribuição dos seus produtos a uma vasta lista de hotéis, restaurantes e supermercados.
Apesar de actuarem no negócio do fumo, Vuandaba Cruz acredita que o Governo tomou a decisão certa ao aprovar a lei que restringe aos locais onde os fumadores podem saciar os seus vícios sem prejudicarem os demais.
Segundo ele, “a nova lei é boa para o consumidor e nós como vendedores vamos continuar a informar que fumar faz mal à saúde. Mas a escolha depende simplesmente deles, os consumidores”. “Vamos continuar a desenvolver todos os esforços necessários para que não haja especulação, tendo em conta que o nosso objectivo é ganhar espaço no mercado, vendendo o produto a um preço baixo, evitando assim que os grossistas explorem o consumidor”, garantiu o empresário.
Embora saiba que fumar é um risco para a saúde, o empresário pensa que a escolha é pessoal, razão pela qual os governos e os produtores continuam a informar a sociedade sobre os males provocados pelo produto.
Para Vuandaba Cruz, “fumar não é a única coisa que faz mal à saúde. Comer e beber por excesso também faz mal. Agora, é preciso que as pessoas tenham cuidado com os excessos”. Sediada em Luanda, a Gerência Imobiliária e investimento está representada em mais sete províncias, Bié, Huila, Huambo, Benguela, Lubango, Úige e Zaire. Prevê-se a abertura de uma nova delegação no KwanzaNorte.
Comerciantes idem
A venda de cigarros, seja no mercado formal ou informal, não será afectada, segundo alguns vendedores abordados por este jornal. Eles garantem que o decreto-lei só proíbe as pessoas de fumarem em locais públicos e nada mais. Jorge Vitorino, 20 anos, natural de Benguela, disse a O PAÍS que o número de clientes tem variado, apesar da “restrição” do Governo.
Com uma caixa em constavam cigarros das marcas AC, Aspen, Marlboro, SL e YES, o rapaz salientou que “diariamente vendo em média 20 maços a pessoas de diferentes idades e sexos”. “O preço é fixado em função da marca. O maço de YES, SL e AC custa 60 Kwanzas, o ASPEN 100 Kwanzas e o Marlboro 150 Kwanzas”, explicou Jorge Vitorino.
Os volumes de cigarros são adquiridos no Roque Santeiro, o maior mercado a céu aberto do país. Alguns comerciantes nem sequer ouviram falar do decreto aprovado recentemente. As vendedoras do mercado do Ntunga Ngó, na estação dos Musseques, no Rangel, asseguraram que o negócio caminha de vento em popa.
“Não sabemos nada da Lei e se existe ainda não sentimos nenhuma alteração, porque os nossos clientes continuam a procurar-nos”, responderam em uníssono as vendedoras. Por exemplo, Madalena Fernandes revelou-nos que tem 30 anos e fuma há 10. Ela tomou conhecimento da lei e apoia a iniciativa governamental. Mas encontrou uma solução para o seu caso particular:
“Agora fumo dentro do carro. Não é mal nenhum porque estou sempre sozinha quando isso acontece”, explicou a própria. “Ponha também aí no vosso jornal que comecei a fumar em Portugal. Foi por causa do frio e por influência dos meus amigos”, garantiu a jovem Madalena Fernandes, quando comprava um maço de cigarros da marca AC na rua da Liga Africana, no Maculusso.
Por isso, o nosso volume de negócios vai continuar a aumentar, mas como o mercado é novo o consumidor levará tempo para compreender os esforços que desenvolvemos para termos os nossos produtos a um preço baixo no mercado”, frisou.
Questionado sobre as províncias onde os cigarros são mais comercializados, Vuandaba da Cruz defendeu que a quantidade de venda depende muito da forma como as delegações provinciais da empresa estão organizadas e não pelo número de consumidores.
Mas frisou que o produto mais consumido é o Aspen. O Tribuna da Kianda apurou igualmente que os produtos da JTI são comercializados sobretudos nas províncias de Luanda, Úige, Zaíre, Bié, Huambo e Huíla. “Não posso vos dizer o volume de produtos que vendemos ou que entra mensalmente em Angola por ser confidencial. A única coisa que posso avançar é que no princípio foi difícil. Por desconhecimento, os consumidores consideravam o nosso cigarro de aspirina”, contou nosso interlocutor.
Criada em 1993, a empresa Gerência Imobiliária e Investimento, de Vuandaba da Cruz, representava inicialmente a marca King Sport. Por desacordo com a forma como os produtores desta marca trabalhavam, preferiram cancelar o contrato, facto que provocou a ausência do produto King Sport no mercado angolano. Mas, além dos grossistas, a Gerência Imobiliária e Investimento garante a distribuição dos seus produtos a uma vasta lista de hotéis, restaurantes e supermercados.
Apesar de actuarem no negócio do fumo, Vuandaba Cruz acredita que o Governo tomou a decisão certa ao aprovar a lei que restringe aos locais onde os fumadores podem saciar os seus vícios sem prejudicarem os demais.
Segundo ele, “a nova lei é boa para o consumidor e nós como vendedores vamos continuar a informar que fumar faz mal à saúde. Mas a escolha depende simplesmente deles, os consumidores”. “Vamos continuar a desenvolver todos os esforços necessários para que não haja especulação, tendo em conta que o nosso objectivo é ganhar espaço no mercado, vendendo o produto a um preço baixo, evitando assim que os grossistas explorem o consumidor”, garantiu o empresário.
Embora saiba que fumar é um risco para a saúde, o empresário pensa que a escolha é pessoal, razão pela qual os governos e os produtores continuam a informar a sociedade sobre os males provocados pelo produto.
Para Vuandaba Cruz, “fumar não é a única coisa que faz mal à saúde. Comer e beber por excesso também faz mal. Agora, é preciso que as pessoas tenham cuidado com os excessos”. Sediada em Luanda, a Gerência Imobiliária e investimento está representada em mais sete províncias, Bié, Huila, Huambo, Benguela, Lubango, Úige e Zaire. Prevê-se a abertura de uma nova delegação no KwanzaNorte.
Comerciantes idem
A venda de cigarros, seja no mercado formal ou informal, não será afectada, segundo alguns vendedores abordados por este jornal. Eles garantem que o decreto-lei só proíbe as pessoas de fumarem em locais públicos e nada mais. Jorge Vitorino, 20 anos, natural de Benguela, disse a O PAÍS que o número de clientes tem variado, apesar da “restrição” do Governo.
Com uma caixa em constavam cigarros das marcas AC, Aspen, Marlboro, SL e YES, o rapaz salientou que “diariamente vendo em média 20 maços a pessoas de diferentes idades e sexos”. “O preço é fixado em função da marca. O maço de YES, SL e AC custa 60 Kwanzas, o ASPEN 100 Kwanzas e o Marlboro 150 Kwanzas”, explicou Jorge Vitorino.
Os volumes de cigarros são adquiridos no Roque Santeiro, o maior mercado a céu aberto do país. Alguns comerciantes nem sequer ouviram falar do decreto aprovado recentemente. As vendedoras do mercado do Ntunga Ngó, na estação dos Musseques, no Rangel, asseguraram que o negócio caminha de vento em popa.
“Não sabemos nada da Lei e se existe ainda não sentimos nenhuma alteração, porque os nossos clientes continuam a procurar-nos”, responderam em uníssono as vendedoras. Por exemplo, Madalena Fernandes revelou-nos que tem 30 anos e fuma há 10. Ela tomou conhecimento da lei e apoia a iniciativa governamental. Mas encontrou uma solução para o seu caso particular:
“Agora fumo dentro do carro. Não é mal nenhum porque estou sempre sozinha quando isso acontece”, explicou a própria. “Ponha também aí no vosso jornal que comecei a fumar em Portugal. Foi por causa do frio e por influência dos meus amigos”, garantiu a jovem Madalena Fernandes, quando comprava um maço de cigarros da marca AC na rua da Liga Africana, no Maculusso.
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