A leitura da sentença dos quatro jovens alegadamente envolvidos na morte do juiz Miguel Gaspar Macumbi e do oficial da Polícia Nacional Nilton Janota, ocorridas em 2007, está marcada para a próxima quarta-feira, na 6ª secção da Vara de Crime do Tribunal Provincial de Luanda.
A informação foi avançada terça-feira, última, aos familiares das vítimas pela presidente da mesa do júri, Mariana Kalei, quando procedia ao último interrogatório aos acusados e dois declarantes.
A informação foi avançada terça-feira, última, aos familiares das vítimas pela presidente da mesa do júri, Mariana Kalei, quando procedia ao último interrogatório aos acusados e dois declarantes.
A falta de comparência de alguns declarantes e o número considerável de provas recolhidas até à data fizeram com que o representante do Ministério Público autorizasse a marcação da data da leitura da sentença por parte da juíza que tem conduzido o referido processo. Os acusados, nomeadamente Joaquim Miguel “KK”, 22 anos, Adilson Miguel “Adi Galinha”, 18 anos, Domingos Pedro “Miro King”, 22 anos, e Adilson João “Sete asas”, 19 anos, negaram ter sido os autores dos disparos que resultaram na morte do juiz Gaspar Macumbi.
Exceptuando o réu Joaquim Miguel, os demais reconheceram que estão envolvidos na morte do oficial da Polícia Nacional, Nilton Janota, e de um taxista há dois anos, quando tentavam receber 35 mil kwanzas. Quando procedia à leitura dos autos, o jurista Manuel Bambi, em representação do Ministério Público, realçou que sobre os réus pesam igualmente os crimes de roubos de telemóveis e assaltos à mão armada. Essas acusações foram avançadas durante a primeira audiência de auscultação dos réus. “Os arguidos eram previamente conhecidos por fazerem parte de um grupo que normalmente convivia e andava junto, praticando uma série de acções nada abonatória a ordem e a tranquilidade pública”, lê-se ainda nos autos.
O oficial Nilton Janota foi assassinado dia 18 de Janeiro de 2007, por volta das 19 horas, quando os arguidos Domingos Pedro (NA FOTO) e Adilson Mateus, munidos de uma arma de fogo de marca Star, o interpelaram no bairro Rangel, para lhe retirarem um telemóvel cuja marca e valor não consta dos autos. O assassinato ocorreu nas proximidades das “bombas de combustível da segurança”, no município do Rangel.
“Feitas as ameaças de morte, os meliantes revistaram os bolsos da vítima que mostrou resistência e deram-lhe vários golpes na cabeça com a arma que traziam para poderem retirar-lhe o telemóvel”, salientou o jurista Manuel Bambi.
O facto de o oficial da Polícia ter apresentado resistência fez com que Domingos Pedro, que segundo Adilson Mateus já tinha abandonado o local, regressasse depois de se ter apercebido que o seu companheiro estava a lutar com o malogrado. Fez um disparo que atingiu mortalmente Nilton Janota na cabeça.
Quando foram apresentados à imprensa há dois anos, Adilson Mateus relevou: “eu disse para ele ir, mas o Miro pôs a mão no bolso e tirou o telefone. Depois mandamos-lhe ir embora, mas quando olhamos para trás nos apercebemos que estava a tirar uma arma do sapato. Ficamos com medo, agarrei no polícia e lutei com ele. O Miro já estava no beco e sentiu a minha ausência, voltou, encontrou-me e o tiro foi disparado sem intenção. Acho que se não tivesse agarrado o polícia, ele teria me matado”. De acordo com os autos, Domingos Pedro vendia roupa usada no mercado Asa Branca, ao passo que o seu companheiro Adilson Mateus frequentava o ensino de base numa das escolas do município do Rangel.
Exceptuando o réu Joaquim Miguel, os demais reconheceram que estão envolvidos na morte do oficial da Polícia Nacional, Nilton Janota, e de um taxista há dois anos, quando tentavam receber 35 mil kwanzas. Quando procedia à leitura dos autos, o jurista Manuel Bambi, em representação do Ministério Público, realçou que sobre os réus pesam igualmente os crimes de roubos de telemóveis e assaltos à mão armada. Essas acusações foram avançadas durante a primeira audiência de auscultação dos réus. “Os arguidos eram previamente conhecidos por fazerem parte de um grupo que normalmente convivia e andava junto, praticando uma série de acções nada abonatória a ordem e a tranquilidade pública”, lê-se ainda nos autos.
O oficial Nilton Janota foi assassinado dia 18 de Janeiro de 2007, por volta das 19 horas, quando os arguidos Domingos Pedro (NA FOTO) e Adilson Mateus, munidos de uma arma de fogo de marca Star, o interpelaram no bairro Rangel, para lhe retirarem um telemóvel cuja marca e valor não consta dos autos. O assassinato ocorreu nas proximidades das “bombas de combustível da segurança”, no município do Rangel.
“Feitas as ameaças de morte, os meliantes revistaram os bolsos da vítima que mostrou resistência e deram-lhe vários golpes na cabeça com a arma que traziam para poderem retirar-lhe o telemóvel”, salientou o jurista Manuel Bambi.
O facto de o oficial da Polícia ter apresentado resistência fez com que Domingos Pedro, que segundo Adilson Mateus já tinha abandonado o local, regressasse depois de se ter apercebido que o seu companheiro estava a lutar com o malogrado. Fez um disparo que atingiu mortalmente Nilton Janota na cabeça.
Quando foram apresentados à imprensa há dois anos, Adilson Mateus relevou: “eu disse para ele ir, mas o Miro pôs a mão no bolso e tirou o telefone. Depois mandamos-lhe ir embora, mas quando olhamos para trás nos apercebemos que estava a tirar uma arma do sapato. Ficamos com medo, agarrei no polícia e lutei com ele. O Miro já estava no beco e sentiu a minha ausência, voltou, encontrou-me e o tiro foi disparado sem intenção. Acho que se não tivesse agarrado o polícia, ele teria me matado”. De acordo com os autos, Domingos Pedro vendia roupa usada no mercado Asa Branca, ao passo que o seu companheiro Adilson Mateus frequentava o ensino de base numa das escolas do município do Rangel.
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