A escassez de munições constituiu uma das principais dificuldades que os instrutores das escolas de polícia do Kikuxi, Kapolo2 e do Centro de Adestramento Especial do Autódromo de Luanda encontraram durante todo o processo de formação dos 2.129 agentes que foram apresentados esta segunda-feira, 15.
O director em exercício da Escola Nacional de Polícia de Protecção e Intervenção, Gerson Vieira Miguel, na apresentação do relatório dos cursos “Básico de Polícia de Ordem Pública” e de “Actualização Policial do Pessoal em Reintegração”afirmou: “No capítulo das dificuldades devemos destacar a escassez de munições que inviabilizaram o processo de tiro prático, assim como a falta de material didáctico e de fármacos”, especificou. Acrescentando de seguida que “apesar da situação acima referenciada podemos concluir que os cursos decorreram de forma satisfatória, se tivermos em conta os resultados alcançados nas actividades docente-educativas, isto é, graças ao desempenho dos instrutores que permitiu a assimilação positiva dos formados”. Questionado se os novos efectivos estarão unicamente ao serviço do Comando Provincial de Luanda (CPL), Gerson Miguel recusou-se a tecer comentários alegando que só a direcção de recursos humanos do Comando Geral é que sabe qual o destino a ser dado aos recém-formados. “Sei apenas que uma boa parte será para reforçar as esquadras de polícia de Luanda, nas mas variadas áreas. Depois do juramento de bandeira serão todos encaminhados para o CPL onde serão submetidos a acções práticas, com a duração de quatro meses, e passado este período regressarão às escolas para fazerem o curso de especialização”, explicou. Tiago Garcia, um dos novos agentes formados pela escola do Kikuxi, disse a O PAÍS que os momentos mais difíceis foram vividos na primeira fase, por ter sido o momento em que foram submetidos a vários treinos físicos a que os recrutas não estavam acostumados: “O momento mais difícil foi esse, porque fomos obrigados a caminhar no canal de água do Kikuxi e rastejar debaixo de tiros, se hoje estamos aqui é porque merecemos, por isso considero que valeu a pena ter vivido tal experiência”. O nosso interlocutor diz ainda que o seu dia-a-dia no quartel foi marcado de muita agitação da parte dos seus colegas. Os recrutas dormiam normalmente às 21 horas e levantavam-se por volta das 5h30 para fazerem a faxina do local, depois do pequeno-almoço, isto é às 7 horas, assistiam ao içar da bandeira entoando o hino nacional para depois voltarem aos treinos. “Aprendi que tenho que deixar de fazer muita coisa que anteriormente fazia porque agora sou um agente da lei e tenho obrigatoriamente de cumprir com o juramento que acabei de fazer”.
O director em exercício da Escola Nacional de Polícia de Protecção e Intervenção, Gerson Vieira Miguel, na apresentação do relatório dos cursos “Básico de Polícia de Ordem Pública” e de “Actualização Policial do Pessoal em Reintegração”afirmou: “No capítulo das dificuldades devemos destacar a escassez de munições que inviabilizaram o processo de tiro prático, assim como a falta de material didáctico e de fármacos”, especificou. Acrescentando de seguida que “apesar da situação acima referenciada podemos concluir que os cursos decorreram de forma satisfatória, se tivermos em conta os resultados alcançados nas actividades docente-educativas, isto é, graças ao desempenho dos instrutores que permitiu a assimilação positiva dos formados”. Questionado se os novos efectivos estarão unicamente ao serviço do Comando Provincial de Luanda (CPL), Gerson Miguel recusou-se a tecer comentários alegando que só a direcção de recursos humanos do Comando Geral é que sabe qual o destino a ser dado aos recém-formados. “Sei apenas que uma boa parte será para reforçar as esquadras de polícia de Luanda, nas mas variadas áreas. Depois do juramento de bandeira serão todos encaminhados para o CPL onde serão submetidos a acções práticas, com a duração de quatro meses, e passado este período regressarão às escolas para fazerem o curso de especialização”, explicou. Tiago Garcia, um dos novos agentes formados pela escola do Kikuxi, disse a O PAÍS que os momentos mais difíceis foram vividos na primeira fase, por ter sido o momento em que foram submetidos a vários treinos físicos a que os recrutas não estavam acostumados: “O momento mais difícil foi esse, porque fomos obrigados a caminhar no canal de água do Kikuxi e rastejar debaixo de tiros, se hoje estamos aqui é porque merecemos, por isso considero que valeu a pena ter vivido tal experiência”. O nosso interlocutor diz ainda que o seu dia-a-dia no quartel foi marcado de muita agitação da parte dos seus colegas. Os recrutas dormiam normalmente às 21 horas e levantavam-se por volta das 5h30 para fazerem a faxina do local, depois do pequeno-almoço, isto é às 7 horas, assistiam ao içar da bandeira entoando o hino nacional para depois voltarem aos treinos. “Aprendi que tenho que deixar de fazer muita coisa que anteriormente fazia porque agora sou um agente da lei e tenho obrigatoriamente de cumprir com o juramento que acabei de fazer”.
Um morto e dois expulsos
Dos 1.624 candidatos previamente seleccionados pelo departamento de recursos humanos do Comando Geral, através de um concurso público realizado em 2008, para frequentarem o 8º curso básico de polícia de ordem pública, um faleceu vítima de acidente de viação. Já o curso de actualização policial do pessoal a reintegrar que decorreu de 19 de Março a 15 de Junho do corrente ano, no Autódromo, contou com a participação de 509 cidadãos, dos quais 47 são do sexo feminino: “Deste número dois foram expulsos por violarem gravemente o regulamento interno da instituição e houve um desistente, o que perfaz um total de 506 novos agentes”. Segundo Gerson Miguel, este curso foi realizado para dar respostas às elevadas solicitações de reenquadramento que o Comando Geral vinha a receber de pessoas que por motivos de vária ordem tinham abandonado a corporação. Na cerimónia de encerramento do curso foram apenas patenteados os agentes que estão a ser admitidos pela primeira vez na corporação, com as patentes de agentes de terceira classe, ao passo que os readmitidos serão patenteados durante a formatura. “No grupo dos reintegrados há uma série de oficiais com as categorias de inspectores-chefes, subinspectores, inspectores, chefes, subchefes e agentes. Como é um processo dinâmico os camaradas receberão as patentes quando forem chamados para uma formatura e serão promovidos em plena parada”. Os dois cursos foram subdivididos em duas fases, sendo que a primeira esteve baseada em treinos militares e a segundo esteve virada para a formação técnica policial, culminando com diversas “marchas finais”, num percurso de aproximadamente 30 Km. O programa do 8º curso Básico de Polícia de Ordem Pública comportou um total de 886 horas teóricas e práticas, correspondendo a 30 horas lectivas semanais e 6 horas diárias, em observância à respectiva estrutura curricular que contempla a formação básica e técnica policial. No relatório entregue ao comandante-geral da Polícia, o superintendente chefe Gerson Miguel, apresenta a necessidade de recuperação dos campos de tiro existentes, de compra de uma ambulância, de uma cisterna de água e de aquisição de tendas de campanha. Coube ao comandante-geral Ambrósio de Lemos presidir à cerimónia de encerramento do curso que contou com a presença de oficiais superiores da corporação, representante do Chefe de Estado-maior general das Forças Armadas Angolanas e de mais de uma centena de pessoas que acorreram ao local para assistirem à integração dos seus familiares.
Fonte: O País
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