O governo provincial do Huambo divulgou, no pretérito dia 5, uma nota de imprensa anunciando que punirão severamente os militantes das associações juvenis do MPLA e da UNITA que estiveram no conflito que resultou no ferimento de oito membros Juventude Unida Revolucionária de Angola (JURA) e do primeiro secretário do partido no poder da comuna de Chiumbo.
No comunicado que o Tribuna da Kianda teve acesso, o governo provincial explica que o conflito deu-se porque as duas agremiações não conseguiram partilhar o mesmo espaço (município), visto que realizavam actividades diferentes na mesma localidade. “uma das actividades marcava o culminar da jornada da JMPLA celebrada durante o mês de Abril e a outra era alusiva a realização da conferência provincial da JURA, que decorria no município do Katchiungo".
Para além dos oito militantes da JURA que deram entrada, no domingo, 3, no banco de urgência do hospital central do Huambo, depois de serem agredidos por militantes da JMPLA do município do Katchiungo, os enfermeiros também prestaram os seus préstimos ao primeiro secretário do MPLA que se encontrava neste município em missão de serviço.
O secretário nacional do braço juvenil da UNITA, Liberty Chiaca, disse que dos oito pacientes seis foram mandados para casa no mesmo dia, após serem medicados, enquanto os outros dois, nomeadamente, Armando Kaquepa (segundo secretario da JURA no Huambo) e Almeida Diniz (militante) se encontravam, até nesta quinta-feira, 7, internados por estarem em estado grave. O primeiro partiu o braço direito ao passo que o segundo teve ferimentos profundos no rosto.
Liberty Chiaca acusa a direcção da JMPLA do Katchiungo de terem mobilizado, um teve início um dia antes, os seus militantes para arremessarem pedras, paus, ferros e ameaçarem com catanas os seguidores do seu partido durante o acto de encerramento da conferência.
“O primeiro secretário da JMPL do Katchiungo, Fernando Chiumbo, é quem incitou os seus militantes e simpatizantes a praticarem tal acto de forma a sabotarem a nossa actividade”, explicou, acrescentando de seguida que “acredito que estas acções foram realizadas com a anuência do administrador municipal, António Coutinho, porque ele não se dignou em receber-nos durante a nossa estadia no local, visto que tínhamos marcado antecipadamente o encontro, mas este começou a nos esquivar, adiando-o por três vezes”.
Ao pisar o solo do planalto central, no sábado, a direcção da JURA teve um encontro na manhã do dia seguinte, com o comandante da polícia daquele município que garantiu-lhe toda a segurança durante a sua estadia. Mas, no entender de Liberty Chiaca, isso não aconteceu porque os efectivos da polícia não moveram “nenhuma palha” e assistiram imóveis os actos de vandalismo perpetuados pelos militantes do braço juvenil do MPLA.
O primeiro secretário provincial da JMPLA no Huambo, Domingos Dombele, esclareceu ao Tribuna da Kianda que não podia prestar muitas informações acerca do assunto por ter acompanhado de perto os acontecimentos porque se encontrava em missão de serviço na capital do país.
“Estou neste momento a recolher informações junto das autoridades locais, mas posso lhes assegurar de antemão que os actos de vandalismo foram praticados pelos miúdos de rua”, frisou.
Por outro lado, Domingos Dombele contou que os membros da JURA foram atacados durante a manifestação de rua que estavam a realizar na localidade de Lundimbali cujo término estava previsto em Katchiungo.
“Não há nenhum jovem do nosso partido envolvido nestes acontecimentos, porque eles estão disciplinados a não se envolverem em acções do género. Importa referir que estas acusações são falsas e que o secretariado da JURA age sempre assim”, rematou. Acrescentando de seguida que “a UNITA ainda não conseguiu recuperar-se da derrota que sofreram nas eleições legislativas e os seus dirigentes aproveitam as situações do género para acusarem o nosso partido”.
Este infausto incidente aconteceu numa altura em que a JURA encontrava-se a fazer uma digressão pelas quatros províncias do centro do país, que teve início no Kwanza Sul, passando pelo Huambo, Bié e Benguela.
O conflito que deu-se na antiga cidade de Nova Lisboa, levou a comitiva a regressar àquele município depois de se terem deslocado ao Bié. Contactado nesta quinta-feira, 7, pelo Tribuna da Kianda, o comandante provincial da polícia do Huambo, António de Jesus Guedes, disse que se encontra em Cabinda, mas já tomou conhecimento do caso e orientou os seus efectivos a aconselharem os lesados a prestarem queixa.
No comunicado de imprensa lê-se que as duas organizações estavam a realizar actividades políticas, culturais e recreativas na mesma localidade, pelo que o governo solícita “a toda a população a manter-se vigilantes e a não pactuar com actos que incitem a violência e que ponham em causa os esforços de consolidação do estado democrático e de direito em construção”.
No comunicado que o Tribuna da Kianda teve acesso, o governo provincial explica que o conflito deu-se porque as duas agremiações não conseguiram partilhar o mesmo espaço (município), visto que realizavam actividades diferentes na mesma localidade. “uma das actividades marcava o culminar da jornada da JMPLA celebrada durante o mês de Abril e a outra era alusiva a realização da conferência provincial da JURA, que decorria no município do Katchiungo".
Para além dos oito militantes da JURA que deram entrada, no domingo, 3, no banco de urgência do hospital central do Huambo, depois de serem agredidos por militantes da JMPLA do município do Katchiungo, os enfermeiros também prestaram os seus préstimos ao primeiro secretário do MPLA que se encontrava neste município em missão de serviço.
O secretário nacional do braço juvenil da UNITA, Liberty Chiaca, disse que dos oito pacientes seis foram mandados para casa no mesmo dia, após serem medicados, enquanto os outros dois, nomeadamente, Armando Kaquepa (segundo secretario da JURA no Huambo) e Almeida Diniz (militante) se encontravam, até nesta quinta-feira, 7, internados por estarem em estado grave. O primeiro partiu o braço direito ao passo que o segundo teve ferimentos profundos no rosto.
Liberty Chiaca acusa a direcção da JMPLA do Katchiungo de terem mobilizado, um teve início um dia antes, os seus militantes para arremessarem pedras, paus, ferros e ameaçarem com catanas os seguidores do seu partido durante o acto de encerramento da conferência.
“O primeiro secretário da JMPL do Katchiungo, Fernando Chiumbo, é quem incitou os seus militantes e simpatizantes a praticarem tal acto de forma a sabotarem a nossa actividade”, explicou, acrescentando de seguida que “acredito que estas acções foram realizadas com a anuência do administrador municipal, António Coutinho, porque ele não se dignou em receber-nos durante a nossa estadia no local, visto que tínhamos marcado antecipadamente o encontro, mas este começou a nos esquivar, adiando-o por três vezes”.
Ao pisar o solo do planalto central, no sábado, a direcção da JURA teve um encontro na manhã do dia seguinte, com o comandante da polícia daquele município que garantiu-lhe toda a segurança durante a sua estadia. Mas, no entender de Liberty Chiaca, isso não aconteceu porque os efectivos da polícia não moveram “nenhuma palha” e assistiram imóveis os actos de vandalismo perpetuados pelos militantes do braço juvenil do MPLA.
O primeiro secretário provincial da JMPLA no Huambo, Domingos Dombele, esclareceu ao Tribuna da Kianda que não podia prestar muitas informações acerca do assunto por ter acompanhado de perto os acontecimentos porque se encontrava em missão de serviço na capital do país.
“Estou neste momento a recolher informações junto das autoridades locais, mas posso lhes assegurar de antemão que os actos de vandalismo foram praticados pelos miúdos de rua”, frisou.
Por outro lado, Domingos Dombele contou que os membros da JURA foram atacados durante a manifestação de rua que estavam a realizar na localidade de Lundimbali cujo término estava previsto em Katchiungo.
“Não há nenhum jovem do nosso partido envolvido nestes acontecimentos, porque eles estão disciplinados a não se envolverem em acções do género. Importa referir que estas acusações são falsas e que o secretariado da JURA age sempre assim”, rematou. Acrescentando de seguida que “a UNITA ainda não conseguiu recuperar-se da derrota que sofreram nas eleições legislativas e os seus dirigentes aproveitam as situações do género para acusarem o nosso partido”.
Este infausto incidente aconteceu numa altura em que a JURA encontrava-se a fazer uma digressão pelas quatros províncias do centro do país, que teve início no Kwanza Sul, passando pelo Huambo, Bié e Benguela.
O conflito que deu-se na antiga cidade de Nova Lisboa, levou a comitiva a regressar àquele município depois de se terem deslocado ao Bié. Contactado nesta quinta-feira, 7, pelo Tribuna da Kianda, o comandante provincial da polícia do Huambo, António de Jesus Guedes, disse que se encontra em Cabinda, mas já tomou conhecimento do caso e orientou os seus efectivos a aconselharem os lesados a prestarem queixa.
No comunicado de imprensa lê-se que as duas organizações estavam a realizar actividades políticas, culturais e recreativas na mesma localidade, pelo que o governo solícita “a toda a população a manter-se vigilantes e a não pactuar com actos que incitem a violência e que ponham em causa os esforços de consolidação do estado democrático e de direito em construção”.
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