sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Param de matar inocentes em Gaza

Estava fazendo a minha ronda pelos jornais internacionais e blogger de alguns jornalistas do G1 (site de blogger da rede globo), quando me deparei com uma campanha criada por um dos escribas (não escrevo o nome do autor por desconhecer), apelando pela necessidade do fim a guerra em Gaza.
Através daquela peça pode se aperceber que os membros do Centro Islâmico da República Argentina, da Confederação de Entidades Argentinas-Árabes, da Federação Argentina Palestina, além de integrantes de entidades e partidos políticos de esquerda, como a Federação Universitária de Buenos Aires, o Partido Obrero e o Partido Comunista, e até mesmo algumas senhoras integrantes das Mães da Praça de Maio, que lutam pela abertura dos arquivos da ditadura argentina e pela condenação de torturadores e assassinos de presos políticos, muitos deles filhos delas, faziam uma grande manifestação contra os ataques israeleneses na Faixa de Gaza.
Daí pos-me a se perguntar porque a comunidade Islamica em Angola liderada por David Já não seguiu o mesmo exemplo? Será que o governo angolano nao autorizaria a realizaçao desta manifestaçao? Certamente que não porque não seria uma manifestaçao contra o regime, mas sim contra un conflito que já deceifou centenas de inosentes.
Não existem dados congretos de quantos israelistas existem no nosso país, mas certamente caso fosse realizado milhares de angolanos se juntaria a esta causa, visto que estamos a tentar sair de uma guerra que durou mais de 30 anos e estamos a tentar se recompor.
O protesto, em frente à Embaixada de Israel na Argentina, fechou uma das principais ruas de Buenos Aires. Manifestantes picharam vários muros, pontos de autocarros e portas de lojas e bancos. Os gritos de ordem eram: “Israel deve parar imediatemente o holocausto na Faixa de Gaza!”, e “O estado terrorista de Israel está matando civis inocentes”.
Certamente poderiamos fazer uma manifestação mais disciplinada, sem pichação. Muito menos praticar actos antisocicais. Poderia ser uma manifestaçao passifica. Semelhante aquelas que o PADEPA de Carlos Leitão foi nos habituando. Mas, como já disse, sem pichação.
Já ouvi, assisti e li muito sobre o Holocausto na Segunda Guerra Mundial. Ouvir que Israel está cometendo um genocídio é muito duro e cruel. Faço muita força para segurar as lágrimas.
O primeiro sentimento é o de dúvida: “Por que, mais uma vez, explode o conflito entre israelenses e palestinos? Por que é tão difícil chegar a uma solução negociada, diplomática e democrática?” As razões – históricas, religiosas e geográficas – são tantas e tão complexas que precisariam muito mais do que este simples texto de um simples jornalista que sonha em cobrir a guerra. Mas as fotos de crianças palestinas mortas sendo carregadas são inegavelmente angustiantes.
Pouco importa de quem é a culpa pela nova explosão de ódio. Quem começou: Israel, com 18 meses – um ano e meio - de bloqueio imposto à Faixa de Gaza? O Hamas, que decidiu quebrar a trégua e lançar foguetes contra Israel, em um ato condenado pelo próprio presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas? As reações israelenses são desproporcionais ao poderio bélico palestino? Como Israel deveria reagir aos ataques dos radicais do Hamas? Pouco importa. O mundo não comporta mais a irracionalidade das armas de fogo. O que este jornalista, ao se juntar a manifestaçao pede, tal como o ecriba brasileiro, com a humildade de quem apenas não quer ver mais crianças mortas estampadas em fotos, é que cessem os ataques, de ambos os lados.

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