Os músicos e os grupos de danças angolanos estão proibidos de ausentarem-se do país enquanto estiver a decorrer o Campeonato Africano das Nações, vulgo CAN Orange Angola 2010, que decorre nas províncias de Luanda, Benguela, Cabinda e Huíla e o término está marcado para 30 de Janeiro.
A medida terá sido implementada de maneira a evitar que uma caravana, constituída por vários artistas e bailarinos, partisse para os Estados Unidos da América onde participaria um espectáculo. Apesar de não houver nenhuma confirmação oficial, cogita-se nos meios artísticos que esta orientação terá partido do Gabinete do Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, através de um dos seus assessores.
Por outro lado, o êxito que registado na abertura do CAN Orange 2010, deve-se a uma série de medidas drásticas que terão sido implementadas pelo Presidente José Eduardo dos Santos (JES), alguns horas antes da cerimonia de início que ocorreu no pretérito dia 10 de Janeiro, em Luanda.
Segundo fontes contactada pelo Tribuna da Kianda, depois de ter assistido as “desastrosas” coreografias que estavam a ser preparadas para serem exibidas na sessão de abertura do campeonato, durante a cerimónia de inauguração do Estádio 11 de Novembro, o Presidente Eduardo dos Santos, regressou ao Palácio com a preocupação de criar um “Plano B” para melhor dinamizar o espectáculo.
Ao chegar no Estádio 11 de Novembro, por volta das 13 horas do dia 10 e ao constatar que as coreografias e os quadros humanos que estavam a ser refinados para serem exibidos durante a abertura continuava com a fraca qualidade, JES não terá demorado a concluir que a salvação seria a implementação do seu plano.
Foi assim que, reuniu-se imediatamente com a ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva e o seu staff, ordenando também a presença dos mais altos responsáveis do COCAN e da empresa portuguesa Cunha Vaz e Associados que estive a cuidar dos preparativos da cerimónia de abertura.
"O Plano B do Presidente", segundo contam, terá consistido em ordenar o afastamento dos grupos folclóricos que os portugueses da Cunha Vaz e Associados foram buscar em diversas zonas do país e exigir a presença de todos os grupos carnavalescos e de dança existentes em Luanda.
Depois disso, a ministra Rasa Cruz e Silva e o director provincial de Luanda da Cultura, Manuel Sebastião, fizeram das “estripas o coração”, como se soe dizer, para terem no local os grupos e seguiram a risca "O Plano B do Presidente".
"Eram por volta das 13 horas quando tudo isso aconteceu e, surpreendentemente, quando o relógio marcava 17 horas os grupos estavam todos lá organizados e prontos para exibiram as coreografias com que participaram na última edição do carnaval. Quem manda, manda e o mais velho só mostrou que tem poder para fazer as coisas acontecerem do seu jeito", rematou.
A instrução de JES levou aos presidentes convidados a assistiram o evento e o embaixador dos Estados Unidos da América, em Luanda, a elogiaram-se o governo e povo angolano. Os americanos pronunciaram-se sobre o evento, em comunicado de imprensa. De acordo com o documento, a cerimónia de abertura projectou uma imagem poderosa e efectiva da história e da cultura angolana, tendo igualmente sublinhado a beleza e elegância do novo Estádio (11 de Novembro), que é o maior dos quatro construídos para o CAN2010.
Derrapagem da organização
A medida terá sido implementada de maneira a evitar que uma caravana, constituída por vários artistas e bailarinos, partisse para os Estados Unidos da América onde participaria um espectáculo. Apesar de não houver nenhuma confirmação oficial, cogita-se nos meios artísticos que esta orientação terá partido do Gabinete do Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, através de um dos seus assessores.
Por outro lado, o êxito que registado na abertura do CAN Orange 2010, deve-se a uma série de medidas drásticas que terão sido implementadas pelo Presidente José Eduardo dos Santos (JES), alguns horas antes da cerimonia de início que ocorreu no pretérito dia 10 de Janeiro, em Luanda.
Segundo fontes contactada pelo Tribuna da Kianda, depois de ter assistido as “desastrosas” coreografias que estavam a ser preparadas para serem exibidas na sessão de abertura do campeonato, durante a cerimónia de inauguração do Estádio 11 de Novembro, o Presidente Eduardo dos Santos, regressou ao Palácio com a preocupação de criar um “Plano B” para melhor dinamizar o espectáculo.
Ao chegar no Estádio 11 de Novembro, por volta das 13 horas do dia 10 e ao constatar que as coreografias e os quadros humanos que estavam a ser refinados para serem exibidos durante a abertura continuava com a fraca qualidade, JES não terá demorado a concluir que a salvação seria a implementação do seu plano.
Foi assim que, reuniu-se imediatamente com a ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva e o seu staff, ordenando também a presença dos mais altos responsáveis do COCAN e da empresa portuguesa Cunha Vaz e Associados que estive a cuidar dos preparativos da cerimónia de abertura.
"O Plano B do Presidente", segundo contam, terá consistido em ordenar o afastamento dos grupos folclóricos que os portugueses da Cunha Vaz e Associados foram buscar em diversas zonas do país e exigir a presença de todos os grupos carnavalescos e de dança existentes em Luanda.
Depois disso, a ministra Rasa Cruz e Silva e o director provincial de Luanda da Cultura, Manuel Sebastião, fizeram das “estripas o coração”, como se soe dizer, para terem no local os grupos e seguiram a risca "O Plano B do Presidente".
"Eram por volta das 13 horas quando tudo isso aconteceu e, surpreendentemente, quando o relógio marcava 17 horas os grupos estavam todos lá organizados e prontos para exibiram as coreografias com que participaram na última edição do carnaval. Quem manda, manda e o mais velho só mostrou que tem poder para fazer as coisas acontecerem do seu jeito", rematou.
A instrução de JES levou aos presidentes convidados a assistiram o evento e o embaixador dos Estados Unidos da América, em Luanda, a elogiaram-se o governo e povo angolano. Os americanos pronunciaram-se sobre o evento, em comunicado de imprensa. De acordo com o documento, a cerimónia de abertura projectou uma imagem poderosa e efectiva da história e da cultura angolana, tendo igualmente sublinhado a beleza e elegância do novo Estádio (11 de Novembro), que é o maior dos quatro construídos para o CAN2010.
Derrapagem da organização
As celebrações da abertura do Campeonato Africano de Futebol (CAN), que Angola está a acolher de 10 a 30 de Janeiro, estavam a cargo da empresa portuguesa Cunha Vaz e Associados, em parceria com a cidadã angolana Ana Paula de Almeida.
Os ensaios de preparação começaram Julho do ano passado. Embora associada a uma entidade angolana, a escolha da firma portuguesa não foi bem acolhida nos círculos desportivos, políticos e dos agentes locais de espectáculo, entre os quais Miguel Henriques “Riquinho”, da Casa Real. Isso apesar de o melhor tema e enredo terem sido apresentados por Ana Paula de Almeida e a parte portuguesa entrar apenas com os cenários, alegorias, pirotecnia, espectáculos de raios lazer e outros efeitos especiais.
Fundada em 2003, a Vaz Cunha e Associados define-se, segundo o seu portal na internet, como uma empresa de consultoria estratégica de comunicação, dedicada essencialmente às áreas empresarial e financeira e ao desenvolvimento dos negócios dos clientes.
A empresa faz parte de uma rede internacional de comunicação financeira (Global Financial Communication Network) e presta os seus serviços directamente ou através das suas associadas nas principais praças financeiras mundiais.
Os contestatários questionam a capacidade de organização desta empresa em actividades do género, tendo em conta que não consta no seu curriculum a realização de importantes campeonatos de futebol, basquetebol ou andebol.
O Jornal PAÍS noticiou o ano passado que a escolha da Cunha Vaz e Associados aconteceu dentro de um concurso público e mereceu a aprovação do Conselho de Monitorização do CAN 2010, que integra personalidades como o Primeiro-Ministro, Paulo Kassoma, os ministros da Juventude e Desportos e da Comunicação Social, nomeadamente Gonçalves Muandumba e Manuel Rabelais.
Faziam ainda parte do referido conselho os representantes da Comissão Organizadora do CAN 2010, como Justino Fernandes, coordenador e presidente da Federação Angolana de Futebol (FAF), António Mangueira, director-executivo, assim como Manuel Mariano, o porta-voz da equipa que delineia a organização do evento.
Na corrida para a organização deste evento, a Cunha Vaz e Associados ultrapassou algumas empresas angolanas que apresentaram as suas candidaturas. Segundo uma fonte da própria comissão organizadora do CAN, entre as concorrentes encontravam-se a Horta Angola e a Executive Center, uma das mais conceituadas empresa de comunicação e imagem do país.
Nos círculos desportivos em Luanda comenta-se que um dos representantes da Cunha Vaz e Associados em Angola seja o promotor de actividades desportivas Carlos Garcia, que esteve ligado à realização do último campeonato africano de Basquetebol e outras actividades desportivas.
Os ensaios de preparação começaram Julho do ano passado. Embora associada a uma entidade angolana, a escolha da firma portuguesa não foi bem acolhida nos círculos desportivos, políticos e dos agentes locais de espectáculo, entre os quais Miguel Henriques “Riquinho”, da Casa Real. Isso apesar de o melhor tema e enredo terem sido apresentados por Ana Paula de Almeida e a parte portuguesa entrar apenas com os cenários, alegorias, pirotecnia, espectáculos de raios lazer e outros efeitos especiais.
Fundada em 2003, a Vaz Cunha e Associados define-se, segundo o seu portal na internet, como uma empresa de consultoria estratégica de comunicação, dedicada essencialmente às áreas empresarial e financeira e ao desenvolvimento dos negócios dos clientes.
A empresa faz parte de uma rede internacional de comunicação financeira (Global Financial Communication Network) e presta os seus serviços directamente ou através das suas associadas nas principais praças financeiras mundiais.
Os contestatários questionam a capacidade de organização desta empresa em actividades do género, tendo em conta que não consta no seu curriculum a realização de importantes campeonatos de futebol, basquetebol ou andebol.
O Jornal PAÍS noticiou o ano passado que a escolha da Cunha Vaz e Associados aconteceu dentro de um concurso público e mereceu a aprovação do Conselho de Monitorização do CAN 2010, que integra personalidades como o Primeiro-Ministro, Paulo Kassoma, os ministros da Juventude e Desportos e da Comunicação Social, nomeadamente Gonçalves Muandumba e Manuel Rabelais.
Faziam ainda parte do referido conselho os representantes da Comissão Organizadora do CAN 2010, como Justino Fernandes, coordenador e presidente da Federação Angolana de Futebol (FAF), António Mangueira, director-executivo, assim como Manuel Mariano, o porta-voz da equipa que delineia a organização do evento.
Na corrida para a organização deste evento, a Cunha Vaz e Associados ultrapassou algumas empresas angolanas que apresentaram as suas candidaturas. Segundo uma fonte da própria comissão organizadora do CAN, entre as concorrentes encontravam-se a Horta Angola e a Executive Center, uma das mais conceituadas empresa de comunicação e imagem do país.
Nos círculos desportivos em Luanda comenta-se que um dos representantes da Cunha Vaz e Associados em Angola seja o promotor de actividades desportivas Carlos Garcia, que esteve ligado à realização do último campeonato africano de Basquetebol e outras actividades desportivas.
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