Dois mil e duzentos e vinte e sete cidadãos angolanos que se encontravam a residir na República Democrática do Congo (RDC) há vários anos, regressaram na tarde de quarta-feira ao país, no âmbito do repatriamento compulsivo realizado pelas autoridades migratórias deste país vizinho.
O regresso destes compatriotas está ser processado através da fronteira terrestre do Luvo, 60 quilómetros a norte de Mbanza Kongo, capital da província do Zaire.
A Agência de Noticias Angola Press noticia que a condição social destes angolanos recolhidos e expulsos pelas autoridades congolesas é preocupante já que os mesmos estão a retornar ao país sem os seus haveres, deixando tudo o que adquiriram durante décadas naquele país.
Entre os angolanos, homens, mulheres e crianças concentrados na fronteira do Luvo, que aguardam a sua transportação até a cidade de Mbanza Kongo (Zaire), é notória a tristeza.
Estes compatriotas queixam-se do repatriamento compulsivo e de algumas atrocidades a que estão a ser submetidos pelas autoridades migratória da RDC.
Ngonde Manuel, angolano a residir há mais de 53 anos em Kinshasa (RDC) e com estatuto de estrangeiro residente, disse ter sido surpreendido pelas autoridades migratórias locais, quando foi deportado até a fronteira deixando todos os seus haveres.
"Depois de termos sido recolhidos das nossas casas, levaram-nos até a sede comunal onde fomos submetidos a um interrogatório. Postos aí disseram-nos que todos que não possuírem de um passaporte do país de origem serão repatriados", explicou.
Nguimbi Sebastião, ancião de 77 anos de idade e que desde 1947 vive naquele país, lamentou o sucedido e pede as autoridades competentes a solucionar a situação, visando restabelecer a legalidade.
"Sê estivéssemos a viver ilegalmente naquele país seria outra coisa. Agora temos todos os nossos documentos que nos identifica como estrangeiros residentes, acho que não há motivo de as autoridades migratórias da RDC procederem desta forma", argumentou.
Dados da Direcção Provincial da Assistência e Reinserção Social no Zaire a que a Angop teve acesso hoje dão conta que até às 11 horas cerca de 3 mil e 500 angolanos expulsos da RDC já haviam escalado a fronteira do Luvo, município de Mbanza Kongo.
Com uma superfície de 40 mil e 130 quilómetros quadrados, a província angolana do Zaire partilha 330 quilómetros de fronteira com a RDC.
O regresso destes compatriotas está ser processado através da fronteira terrestre do Luvo, 60 quilómetros a norte de Mbanza Kongo, capital da província do Zaire.
A Agência de Noticias Angola Press noticia que a condição social destes angolanos recolhidos e expulsos pelas autoridades congolesas é preocupante já que os mesmos estão a retornar ao país sem os seus haveres, deixando tudo o que adquiriram durante décadas naquele país.
Entre os angolanos, homens, mulheres e crianças concentrados na fronteira do Luvo, que aguardam a sua transportação até a cidade de Mbanza Kongo (Zaire), é notória a tristeza.
Estes compatriotas queixam-se do repatriamento compulsivo e de algumas atrocidades a que estão a ser submetidos pelas autoridades migratória da RDC.
Ngonde Manuel, angolano a residir há mais de 53 anos em Kinshasa (RDC) e com estatuto de estrangeiro residente, disse ter sido surpreendido pelas autoridades migratórias locais, quando foi deportado até a fronteira deixando todos os seus haveres.
"Depois de termos sido recolhidos das nossas casas, levaram-nos até a sede comunal onde fomos submetidos a um interrogatório. Postos aí disseram-nos que todos que não possuírem de um passaporte do país de origem serão repatriados", explicou.
Nguimbi Sebastião, ancião de 77 anos de idade e que desde 1947 vive naquele país, lamentou o sucedido e pede as autoridades competentes a solucionar a situação, visando restabelecer a legalidade.
"Sê estivéssemos a viver ilegalmente naquele país seria outra coisa. Agora temos todos os nossos documentos que nos identifica como estrangeiros residentes, acho que não há motivo de as autoridades migratórias da RDC procederem desta forma", argumentou.
Dados da Direcção Provincial da Assistência e Reinserção Social no Zaire a que a Angop teve acesso hoje dão conta que até às 11 horas cerca de 3 mil e 500 angolanos expulsos da RDC já haviam escalado a fronteira do Luvo, município de Mbanza Kongo.
Com uma superfície de 40 mil e 130 quilómetros quadrados, a província angolana do Zaire partilha 330 quilómetros de fronteira com a RDC.
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