O juiz Adriano Baptista decretou que o julgamento deverá decorrer à porta
fechada a partir da próxima audiência que será realizada no dia 7, atendendo a
um dos requerimentos apresentados pela procuradora Emenajada Verdeira.
Para convencer o juiz a atender o seu pedido, a magistrada judicial
argumentou que esta seria a medida adequada para impedir que haja troca de
informação entre as declarantes sobre o que se passará durante as sessões, antes
mesmo de virem depor.
“Solicito que as audiências sejam secretas para não permitir a
comunicabilidade entre as pessoas, temos uma assistência tão vasta que
obviamente há quem tenha interesses de passar alguma informação a outros
declarantes”, justificou.
Adriano Baptista informou que depois da próxima audiência, em que terão que
comparecer todos os declarantes, só poderão comparecer em Tribunal as pessoas
que foram notificadas para o efeito.
O pedido da procuradora não terá preocupado à instância de defesa dos réus
como a de acusação, pelo facto de nenhum deles ter si pronunciado sobre o
assunto, antes mesmo de o juiz se ter pronunciado.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
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